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Diagnóstico de esclerodermia: como é feito?

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
Por: Publicado em 10/03/2025
4 min. de leitura

Esclerodermia é uma doença autoimune rara, que se caracterizada pelo endurecimento e espessamento da pele, podendo comprometer órgãos internos

A esclerodermia é uma doença autoimune que afeta a pele e, em alguns casos, órgãos internos, como os pulmões, coração e rins. A condição se caracteriza pela produção excessiva de colágeno, uma substância que dá sustentação e elasticidade aos tecidos, o que leva ao endurecimento e espessamento dessas áreas afetadas.

O diagnóstico de esclerodermia é um processo complexo e exige uma avaliação detalhada por um profissional de saúde. Não existe um único exame para confirmar a doença, e os sintomas podem se assemelhar a outras condições, o que torna o diagnóstico mais desafiador. Entenda melhor a seguir!

Quais são os principais sintomas da esclerodermia?

Os sintomas da esclerodermia variam de acordo com as estruturas afetadas e a gravidade da condição, podendo incluir:

  • Endurecimento e espessamento da pele, especialmente nas mãos, dedos, rosto e antebraços;
  • Fenômeno de Raynaud, uma condição em que as extremidades, como dedos das mãos e dos pés, ficam pálidas ou azuladas devido à constrição dos vasos sanguíneos;
  • Dificuldade para engolir (disfagia) e refluxo gastroesofágico;
  • Problemas respiratórios, como falta de ar, tosse persistente e redução da capacidade pulmonar. A fibrose pulmonar, que é o endurecimento do tecido pulmonar, pode ocorrer em casos mais graves;
  • Dor e rigidez nas articulações;
  • Problemas cardíacos e renais, nos estágios mais avançados;
  • Manchas ou úlceras na pele.

Como é realizado o diagnóstico de esclerodermia?

O diagnóstico de esclerodermia envolve uma combinação entre avaliação clínica detalhada, exames laboratoriais e testes de imagem para identificar a doença e avaliar sua extensão. Como os sintomas da esclerodermia podem se assemelhar aos de outras condições, o diagnóstico pode ser desafiador e requer uma abordagem cuidadosa por parte do médico.

Em geral, o processo para diagnóstico de esclerodermia envolve:

  • Avaliação do histórico médico e dos sintomas apresentados;
  • Realização de exames de sangue que podem ajudar a confirmar o diagnóstico de esclerodermia e diferenciar a doença de outras condições com sintomas semelhantes;
  • Realização de exames para detectar anticorpos específicos no sangue, ou verificar a função dos órgãos;
  • Realização de exames de imagem;
  • Biópsia de pele, em alguns casos.

O diagnóstico de esclerodermia é um processo multifacetado, que exige a integração de diferentes informações clínicas, laboratoriais e de imagem. Quanto mais cedo a doença for diagnosticada, melhores são as chances de um tratamento eficaz para controlar os sintomas e prevenir complicações graves.

Qual profissional procurar para o diagnóstico de esclerodermia?

Embora a maioria das pessoas procure um dermatologista ao notar os primeiros sintomas da doença, o ideal é que o diagnóstico, assim como o tratamento de esclerodermia, seja feito por um reumatologista. Isso porque esse profissional é mais capacitado para identificar e tratar doenças autoimunes e inflamatórias que afetam estruturas, como articulações, ossos, tendões, músculos e ligamentos.

Uma vez que a esclerodermia pode afetar diversos órgãos, a participação de outros profissionais pode ser necessária tanto no diagnóstico quanto no tratamento da condição. Pneumologista, cardiologista e até nefrologista estão entre os especialistas que podem atuar no tratamento da condição.

Quais são as opções de tratamento para essa condição?

Por ser uma doença que não tem cura, após o diagnóstico da esclerodermia, a metodologia terapêutica adotada visa controlar os sintomas, retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente. As opções de tratamento variam conforme a forma e a gravidade da condição, podendo incluir:

  • Uso de medicamentos imunossupressores e corticosteroides;
  • Uso de medicamentos para hipertensão pulmonar, caso a doença afete os pulmões;
  • Uso de antibióticos ou medicamentos para úlceras, caso necessário;
  • Fisioterapia e terapia ocupacional para ajudar a manter a mobilidade e flexibilidade;
  • Terapias de suporte, que incluem cuidados com a pele e adoção de estratégias para lidar com problemas digestivos ou de deglutição.

O Dr. Marcelo Pavan é médico reumatologista com aprofundado conhecimento em doenças autoimunes, entre as quais está a esclerodermia. O especialista se dedica a realizar um tratamento humanizado e personalizado às necessidades do paciente, proporcionando qualidade de vida e bem-estar àqueles que tiveram diagnóstico de esclerodermia ou outras doenças reumatológicas.

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Fontes:

Sociedade Brasileira de Reumatologia;

Dr. Marcelo Pavan.

Autor: Dr. Marcelo Pavan Paiva

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