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Causas da espondilite anquilosante

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
Por: Publicado em 10/10/2023
4 min. de leitura

Não existe uma causa para a espondilite anquilosante, porém, alguns fatores de risco podem levar ao desenvolvimento da doença

A espondilite anquilosante é um tipo de artrite que causa inflamação nas articulações e nos ligamentos da coluna, além de poder afetar as articulações dos joelhos, tornozelos e quadris.

Os sintomas mais comuns da espondilite anquilosante são a dor e a rigidez na região da coluna lombar e/ou no quadril. Os sintomas podem acometer outras áreas da coluna ou do corpo.

Essa dor tem como característica piorar durante os períodos de descanso e melhorar quando a pessoa está em movimento. Neste conteúdo, descubra as causas da espondilite anquilosante e como tratar esta condição.

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O que pode causar a espondilite anquilosante

As causas da espondilite anquilosante não são conhecidas. Porém, sabe-se que a doença se desenvolve quando o sistema imunológico do corpo passa a atacar suas próprias articulações, o que confere à espondilite anquilosante um caráter de doença autoimune.

No entanto, mesmo não sendo conhecidas as causas da espondilite anquilosante, existem alguns fatores que podem favorecer o aparecimento da doença. Dentre eles, destacam-se:

  • História familiar e genética: pessoas que têm uma história familiar de espondilite anquilosante estão mais propensas a ter a doença;
  • Idade: a idade parece ter relação com uma das causas da espondilite anquilosante. A maioria das pessoas desenvolve sintomas da doença antes dos 45 anos, mas há registro de casos em crianças e adolescentes;
  • Pessoas com doença inflamatória intestinal, como doença de Crohn ou retocolite ulcerativa, ou com psoríase, podem ter maior probabilidade de desenvolver um quadro bastante semelhante à espondilite anquilosante.

Como é feito o diagnóstico da espondilite anquilosante

Para o diagnóstico da espondilite anquilosante, o médico avalia os sintomas do paciente, analisa seu histórico médico e pessoal de saúde, e realiza um exame físico que inclui:

  • Avaliação das articulações, incluindo coluna, pelve e tornozelos;
  • Avaliação da flexibilidade. Para isso, o médico solicita ao paciente que ele se movimente e se curve em diferentes direções;

Além disso, podem ser solicitados exames de imagem, como:

  • Raio-X: para identificar a presença de alterações articulares. Esse exame também pode ser indicado para monitorar a progressão da doença, no caso do paciente já diagnosticado, ou, ainda, para descartar outras causas para a dor nas articulações;
  • Ressonância magnética: pode ajudar a diagnosticar a espondilite anquilosante nos estágios iniciais da doença.

Embora não exista um exame específico para diagnosticar a espondilite anquilosante, exames laboratoriais também podem ser solicitados. O mais comum é o exame de sangue para verificar a presença do gene HLA-B27, identificado na maioria dos pacientes que têm a doença. Apesar de o gene HLA-B27 estar associado às causas da espondilite anquilosante, é importante esclarecer que ter o gene não significa que a pessoa desenvolverá a doença.

Outros exames de sangue, que avaliam marcadores de inflamação, também podem ser pedidos pelo médico.

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Opções de tratamentos

Ainda não existe cura para a espondilite anquilosante, mas a doença pode ser controlada para evitar sua progressão e aliviar os sintomas, além de ajudar o paciente a manter a postura adequada, a flexibilidade e a força.

Em geral, o tratamento inclui o uso de medicamentos, fisioterapia e, em casos mais graves, quando há danos articulares, cirurgia.

Em relação aos medicamentos, os mais indicados são:

  • Anti-inflamatórios para alívio da dor e redução da inflamação;
  • Imunossupressores, para controle do sistema imune;
  • Medicamentos biológicos para controle da inflamação;
  • Corticosteroides: geralmente injetados na articulação dolorosa, ajudam a reduzir a inflamação e proporcionam alívio imediato da dor.

A fisioterapia é uma parte importante do tratamento, pois ela contribui para:

  • Aliviar a dor;
  • Fortalecer os músculos das costas e do pescoço;
  • Fortalecer os músculos abdominais, pois eles fornecem apoio para as costas;
  • Melhorar a postura;
  • Manter e melhorar a flexibilidade nas articulações.

A cirurgia, como dito, é recomendada em casos específicos, quando há danos graves nas articulações, o que impede o paciente de realizar suas atividades de rotina.

Qual profissional procurar

Caso o paciente apresente dor lombar ou nas nádegas que surgiu lentamente, piora pela manhã e com repouso, e melhora com pequenos movimentos, ele deve procurar por um médico reumatologista. Embora as causas da espondilite anquilosante não sejam claras, esse especialista possui conhecimentos para avaliar o quadro, solicitar os exames necessários e indicar o melhor tratamento.

O Dr. Marcelo Pavan é reumatologista, especialista em espondilite anquilosante. O profissional é membro titular da Sociedade Brasileira de Reumatologia e dedica-se a promover o bem-estar e a qualidade de vida de seus pacientes.

Agenda já sua consulta com o Dr. Marcelo Pavan.

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Fontes:

Sociedade Brasileira de Reumatologia

National Institute of Arthrits and Musculoskeletal and Skin Diseases

Manual MSD

Cleveland Clinic

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