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Causas da síndrome antifosfolípide

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
Por: Publicado em 16/02/2024
3 min. de leitura

Doença aumenta as chances de formação de coágulos e pode trazer riscos, se não tratada adequadamente

A síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF) é uma doença autoimune em que o sistema imunológico do corpo ataca proteínas ligadas aos fosfolipídios, um tipo de gordura encontrada em todas as células do corpo. A SAF afeta principalmente mulheres entre 30 e 40 anos, e pode favorecer a formação de coágulos em veias e artérias.

Os coágulos podem causar aborto espontâneo, complicações da gestação, e aumentar o risco de infartos, derrames, trombose venosa e embolia pulmonar. Em casos graves, múltiplos órgãos podem ser afetados. Saiba no texto a seguir quais são as causas da síndrome antifosfolípide, seus principais fatores de risco, diagnóstico e tratamento.

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Causas da síndrome antifosfolípide

A síndrome do anticorpo antifosfolípide é uma doença autoimune, ou seja, ela se desenvolve quando o sistema imunológico passa a produzir anticorpos que atacam as proteínas ligadoras de fosfolipídios nas células.

Não se sabe exatamente quais são as causas da síndrome antifosfolípide, ou seja, porque o sistema imunológico ataca o organismo, mas se acredita que as causas da síndrome antifosfolípide podem estar relacionadas a mutações genéticas e a fatores ambientais, como, por exemplo, infecções pregressas.

A SAF não é transmitida diretamente de pais para filhos, mas entre as causas da síndrome antifosfolípide relacionadas a mutações genéticas, pesquisadores observaram que ter um membro da família com anticorpos antifosfolípides aumenta a chance de a pessoa desenvolver a SAF.

Fatores de risco para a síndrome antifosfolípide

Dentre os principais fatores de risco para o surgimento da síndrome antifosfolípide, destacam-se:

  • Infecções;
  • Doenças autoimunes inflamatórias, como lúpus e artrite reumatoide. Aproximadamente 30% a 40% das pessoas que têm lúpus têm síndrome antifosfolípide;
  • Ser do sexo feminino: aproximadamente 70% das pessoas que têm síndrome antifosfolípide são mulheres;
  • Ter histórico familiar de síndrome antifosfolípide.

Como é feito o diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da síndrome antifosfolípide é feito por meio de um exame de sangue que verifica a presença de anticorpos antifosfolípides. Esse teste geralmente só é feito por pessoas com coágulos sanguíneos ou quando há a ocorrência de abortos espontâneos frequentes.

Para confirmar o diagnóstico de síndrome antifosfolípide, os anticorpos devem aparecer no sangue pelo menos duas vezes, em testes realizados com 12 ou mais semanas de intervalo.

Porém, é importante destacar que nem toda pessoa com SAF pode ter coágulos sanguíneos. Além disso, ter os anticorpos não significa que a pessoa tem a síndrome antifosfolípide.

A SAF é uma doença crônica, sem cura. Assim, o principal objetivo do tratamento é prevenir a formação de coágulos sanguíneos e suas eventuais consequências, como os abortos recorrentes.

Geralmente, são usados medicamentos antiplaquetários ou anticoagulantes no tratamento da síndrome antifosfolípide, que podem, dependendo do caso, ser administrados no hospital (via intravenosa) ou em casa (via oral ou subcutâneo), geralmente por tempo indeterminado. Dependendo do quadro, as medicações podem ser usadas somente no período peri-gestacional

No caso de mulheres que sofreram abortos espontâneos recorrentes e que foram diagnosticadas com síndrome antifosfolípide, podem ser prescritas injeções de enoxaparina e aspirina em baixas doses, infusões de imunoglobulina intravenosa ou corticosteroides.

Além do tratamento medicamentoso, também são recomendadas mudanças no estilo de vida para a prevenção dos coágulos, como:

  • Manter o peso controlado;
  • Não fumar;
  • Praticar atividades físicas regularmente;
  • Evitar o uso de pílulas anticoncepcionais que contenham estrogênio.

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Qual profissional procurar

O reumatologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar a síndrome antifosfolípide. O acompanhamento com esse profissional é importante porque indivíduos que tomam anticoagulantes a longo prazo devem ter seu uso monitorado.

Para saber mais sobre as causas da síndrome antifosfolípide, entre em contato e agende sua consulta com o Dr. Marcelo Pavan.

Fontes:

American College of Rheumatology

Cleveland Clinic

Mayo Clinic

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