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Conheça as causas do lúpus

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
Por: Publicado em 08/12/2022
4 min. de leitura

O lúpus eritematoso sistêmico, doença autoimune, pode se desenvolver a partir da interação entre fatores genéticos, hormonais e ambientais.

O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença inflamatória crônica. A condição é autoimune, ou seja, o próprio sistema imunológico passa a atacar órgãos e tecidos do corpo do paciente. As causas do lúpus não são plenamente conhecidas, mas sabe-se que dentre elas estão fatores genéticos, hormonais e ambientais.

Múltiplos órgãos e tecidos podem ser afetados pelo lúpus, incluindo articulações, pele, rins, células do sangue, pleura e pericárdio e sistema nervoso. Os casos mais graves, se não tratados adequadamente, podem levar o paciente à morte.

A seguir, entenda mais sobre as causas do lúpus e seus riscos, além de entender como se dá o diagnóstico e tratamento da doença.

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Quais são as causas do lúpus

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), as causas do lúpus ainda não são completamente conhecidas. Contudo, a integração de alguns fatores favorece o seu desenvolvimento. São eles:

Fatores genéticos

Doenças autoimunes, como o lúpus, têm relação com alguns genes. A presença de determinados traços genéticos aumenta o risco de desenvolvimento da doença. Por isso, em famílias em que há uma pessoa com lúpus, existe uma chance um pouco maior de outro parente apresentar a doença também.

Portanto, pessoas com predisposição genética têm maior chance de desenvolver lúpus em algum momento da vida. Porém, apesar de ser uma das causas de lúpus, ter uma predisposição genética não significa que o indivíduo irá desenvolver a doença.

Fatores hormonais

Os hormônios podem estar associados ao desenvolvimento de diversas doenças, e por isso são considerados como uma das causas do lúpus.

O estrogênio, hormônio sexual feminino, é um dos principais catalisadores do lúpus. Por isso, a doença é muito mais frequente em mulheres em idade fértil.

Fatores ambientais

São diversos os fatores de risco ambientais que podem ser considerados como causas do lúpus. Podemos citar a exposição ao sol, infecções por microrganismos, como vírus e bactérias, e o consumo de alguns tipos de medicamentos.

Normalmente, o desenvolvimento do lúpus está associado à interação dos fatores ambientais com os fatores hormonais e genéticos.

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Quais os riscos do lúpus

De acordo com o Ministério da Saúde, o lúpus com manifestações mais graves pode levar ao desenvolvimento de outras doenças e complicações, como insuficiência renal e anemia hemolítica, além de problemas pulmonares, tromboses ou sangramentos e no sistema nervoso central. Nesses casos, é necessário que o paciente tenha um tratamento mais intenso e específico.

Tipos de lúpus

Existem quatro principais tipos de lúpus. Entenda cada um deles:

  1. Lúpus eritematoso sistêmico (LES): o principal tipo de lúpus. Caracteriza-se por inflamações em diversas partes do corpo, especialmente em articulações e órgãos. Entre os sintomas, estão manchas na pele, artrite, anemia, queda de cabelo, aftas, dor no tórax, propensão a sangramentos por queda nas plaquetas ou tromboses caso o lúpus venha associado a síndrome do anticorpo antifosfolípide, e alterações no sistema nervoso central;
  2. Lúpus discoide ou cutâneo: ocorre apenas na pele, causando lesões e vermelhidão, principalmente no rosto e couro cabeludo. Mas, em alguns casos, pode evoluir para lúpus sistêmico ao longo do tempo;
  3. Lúpus induzido por medicamentos: este tipo de lúpus ocorre devido ao uso de alguns medicamentos que podem gerar inflamação temporária, tais como isoniazida, hidralazina e procainamida. Essa forma se assemelha ao lúpus eritematoso sistêmico, porém tende a ser mais branda. Alguns meses após a interrupção do medicamento, os sintomas costumam desaparecer;
  4. Lúpus neonatal: é um tipo mais raro da doença, que afeta bebês cuja mãe tem lúpus.

Diagnóstico e tratamento

Quem faz o diagnóstico de lúpus normalmente é o médico reumatologista, a partir de uma série de exames clínicos e laboratoriais. É analisada a presença de anticorpos específicos no organismo por meio do exame de sangue.

Entretanto, também podem ser solicitados outros tipos de exames, como o de urina e de alguns órgãos, a fim de descartar condições com sintomas parecidos.

Já o tratamento do lúpus é basicamente medicamentoso, mas depende do tipo de lúpus, nível das inflamações e órgãos afetados para a definição dos fármacos que serão utilizados.

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