Entenda quais métodos são utilizados para diagnosticar essa doença crônica
A artrite reumatoide, também abreviada como AR, é uma doença inflamatória crônica, progressiva e capaz de comprometer a saúde das articulações de pessoas, com idade entre 30 e 40 anos. Com causas ainda desconhecidas pela medicina, a patologia costuma atingir as mulheres cerca de duas vezes mais do que os homens.
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Principais sintomas
Antes de falarmos sobre o diagnóstico da artrite reumatoide, é de fundamental importância conhecer, detalhadamente, os principais sintomas que indicam a potencial presença da patologia.
A doença pode iniciar com somente uma ou poucas articulações, inchadas e doloridas, e, às vezes um pouco quentes. Em geral, também está presente rigidez da movimentação, principalmente durante a manhã, e as dores podem persistir por horas, e comumente melhoram com movimentação leve. Além disso, é importante, para o diagnóstico da artrite reumatoide, atentar-se aos seguintes sinais:
- Fadiga inexplicada;
- Emagrecimento
- Dificuldades em se fechar completamente os dedos pela manhã;
- Dificuldades para cortar pão, abrir potes, maçanetas, principalmente nas primeiras horas do dia;
- Sensação de instabilidade na perna;
- Olho ou boca, muito secos
- Ocorrência de alguma infecção ou uso de medicamentos, viagens nos dois meses anteriores ao início do quadro
- Alterações do hábito intestinal ou urinário
- Presença de dor lombar ou cervical crônicas.
Como é feito o diagnóstico?
Ao perceber o surgimento dos primeiros sinais, é muito importante buscar um médico reumatologista para realizar o correto diagnóstico da artrite reumatoide. A abordagem especializada para confirmar a patologia deve ser ampla, com exame físico, histórico médico detalhado e testes de imagem, como ressonância magnética e radiografia.
Em um primeiro momento, o médico deve palpar, de maneira suave, e inspecionar as articulações inflamadas, avaliando também a amplitude de movimentos. Durante o toque físico, o especialista deve observar a presença e a localização de calor, dor e edema.
O histórico médico também é muito importante para o diagnóstico da artrite reumatoide. Aqui, o reumatologista deve entender se há quadro de rigidez matinal, bem como histórico da doença na família ou o número de articulações acometidas pela dor.
Também é importante checar dados que possam indicar doenças semelhantes à artrite reumatoide, por exemplo se houver manchas de pele e fotossensibilidade, pode ser lúpus eritematoso sistêmico ou se houver dor lombar crônica, de predomínio matinal, com rigidez, o diagnóstico talvez seja espondilite anquilosante.
O estilo de vida também é importante, uma vez que sedentarismo, alimentação desregrada e tabagismo podem ser associados como possíveis potencializadores do surgimento da enfermidade.
Por fim, também pode ser importante que o médico solicite exames de imagem. Tanto a radiografia quanto a ressonância magnética são usadas no diagnóstico da artrite reumatoide, mas cada uma tem suas próprias vantagens e desvantagens.
A radiografia auxilia na identificação de alterações ósseas e articulares, como erosões ósseas e calcificações entre os ossos, chamada de anquilose, que costumam ocorrer em estágios mais avançados da doença. No entanto, a radiografia pode não ser capaz de detectar a artrite reumatoide em seus estágios iniciais.
Por outro lado, a ressonância magnética é mais sensível para o diagnóstico da artrite reumatoide. Esse exame é capaz de identificar a doença em estágios iniciais e fornecer imagens mais detalhadas das articulações, permitindo que o médico avalie melhor o dano tecidual e a extensão da enfermidade.
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Qual o médico que realiza o diagnóstico?
Normalmente, o médico mais indicado para conduzir o diagnóstico da artrite reumatoide é o reumatologista, especialista em doenças reumáticas.
O reumatologista está treinado para diagnosticar e tratar uma variedade de doenças que afetam as articulações, ossos e músculos, além de condições autoimunes e inflamatórias.
Opções de tratamentos
Existem diversas opções de tratamento que podem ser escolhidas após o diagnóstico da artrite reumatoide, incluindo medicamentos, terapias não medicamentosas, mudanças no estilo de vida e exercícios. O tratamento ideal dependerá da gravidade da doença, dos sintomas e da resposta individual de cada paciente.
Os medicamentos usados no tratamento agregam anti-inflamatórios não esteroides em raros casos e por pouquíssimo tempo, corticosteroides sempre na menor dose necessária e pelo menor tempo possível, medicamentos modificadores da doença, imunossupressores e terapias biológicas.
Já as terapias não medicamentosas incluem fisioterapia, terapia ocupacional, acupuntura, massagem, exercícios de alongamento e tratamentos térmicos, como compressas quentes ou frias, mas o principal são exercícios de ganho de força, com pouca carga e sem provocar dor, sempre dentro do limite do paciente.
As mudanças no estilo de vida podem ajudar a reduzir a dor e a inflamação associadas à doença, como a prática regular de exercícios físicos, a manutenção de um peso saudável, a adoção de uma dieta balanceada e a redução do estresse. Atentar ao sono de boa qualidade é de grande importância.
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