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Diagnóstico da osteoporose: como é feito?

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
Por: Publicado em 10/02/2025
5 min. de leitura

Diagnóstico da osteoporose: como é feito?

Saiba quais exames ajudam a identificar a doença

A osteoporose é uma condição na qual ocorre uma diminuição da massa óssea, tornando os ossos mais frágeis e propensos a fraturas. A doença é mais comum em mulheres – afetando quase 20% das pacientes a partir de 50 anos de idade e quase 5% dos homens a partir dessa faixa etária. Aproximadamente 50% das mulheres na pós-menopausa e 20% dos homens com mais de 50 anos de idade sofrerão uma fratura relacionada à osteoporose durante a vida.

Existem dois tipos principais da doença:

  • Osteoporose primária: ocorre espontaneamente, em geral, devido ao envelhecimento.
  • Osteoporose secundária: é causada por alguma doença ou pelo uso de certos medicamentos.

Neste artigo, saiba quais são os sintomas, como é feito o diagnóstico da osteoporose e qual médico procurar em caso de suspeita.

Quais são os principais sintomas?

A osteoporose é uma doença considerada silenciosa, ou seja, não apresenta sintomas. O principal sinal desse distúrbio é uma fratura em um dos ossos do corpo. Porém, conforme avança, podem surgir alguns sintomas, como:

  • Dor ou sensibilidade óssea;
  • Diminuição de estatura com o passar do tempo;
  • Dor na região lombar devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral (às vezes, a pessoa pode não saber que sofreu uma fratura, mas sente dor na região);
  • Dor no pescoço devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral;
  • Postura encurvada ou cifótica.

Como é realizado o diagnóstico da osteoporose?

Muitas vezes, não é possível fazer o diagnóstico da osteoporose até que uma fratura ocorra em um osso. No entanto, quando isso acontece, o médico pode suspeitar da doença se houver a presença de um ou mais dos fatores abaixo:

  • Mulheres com 65 anos ou mais;
  • Mulheres entre a menopausa e 65 anos que apresentem fatores de risco para osteoporose;
  • Homens e mulheres que tiveram uma fratura anterior causada por pouca ou nenhuma força, mesmo que a fratura tenha ocorrido na juventude;
  • Pessoas cujos ossos parecem menos densos em exame de raio-x ou cuja radiografia mostre fraturas por compressão vertebral;
  • Pessoas com risco de desenvolver osteoporose secundária.

Ao fazer o diagnóstico da osteoporose, o médico também considera o histórico familiar do paciente e o resultado de exames de sangue, que irão medir os níveis de cálcio, vitamina D e de alguns hormônios. Por fim, diante desses dados, um exame de densitometria óssea pode ser solicitado para avaliar se há perda de massa óssea.

O teste, indolor, rápido e não invasivo, usa raios X para medir quantos gramas de cálcio e outros minerais estão presentes nos ossos da coluna e do quadril (são os mais testados, pois são os locais onde ocorrem mais fraturas). Quanto maior o conteúdo mineral ósseo, mais densos são os ossos. Quanto mais densos, mais fortes eles geralmente são e menor a probabilidade de quebrarem.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o paciente recebe o diagnóstico da osteoporose quando a densidade mineral óssea, identificada no exame, é inferior a -2,5 desvios-padrões da média do pico de massa óssea identificado em adultos jovens.

O exame de densitometria óssea pode ser feito anualmente ou a cada dois anos, dependendo dos fatores de risco, tanto para detectar quanto para confirmar a osteoporose. A densitometria óssea é considerada o principal exame de diagnóstico da osteoporose.

Qual profissional procurar para o diagnóstico da osteoporose?

O profissional capacitado para fazer o diagnóstico da osteoporose é o reumatologista. Esse especialista também possui experiência para indicar o melhor tratamento e fazer o acompanhamento do paciente ao longo dos anos seguintes para retardar o avanço da doença, uma vez que a condição não tem cura.

Quais são as opções de tratamento para essa condição?

As recomendações de tratamento geralmente são baseadas em uma estimativa do risco de fratura de um osso nos próximos dez anos. Esse risco é estimado conforme o resultado apresentado no exame de densitometria óssea.

Quando o risco for baixo, o médico pode recomendar adaptações na rotina, com a inclusão de atividades físicas, como musculação e caminhadas, que devem ser feitas sob supervisão de um educador físico ou fisioterapeuta, além de ajustes na alimentação e/ou uso de suplementos vitamínicos de cálcio e vitamina D.

Conforme o diagnóstico da osteoporose (se o paciente apresenta maior risco de fratura), podem ser ainda prescritos medicamentos que estimulam a produção de massa óssea e inibem a reabsorção de cálcio dos ossos, o que ajuda na prevenção de fraturas.

O Dr. Marcelo Pavan é formado pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, mesma instituição em que fez suas residências em Clínica Médica e em Reumatologia. Na sua clínica, localizada na cidade de São Paulo, ele oferece tratamento individualizado e humanizado para pacientes com osteoporose ou outros distúrbios que afetam articulações, ossos, músculos, tendões e ligamentos.

Fontes:

Biblioteca Virtual em Saúde

Manual MSD

Mayo Clinic

Autor: Dr. Marcelo Pavan Paiva

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