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Espondilite anquilosante: Tratamento

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
Por: Publicado em 06/04/2022
4 min. de leitura

Tratamento para espondilite anquilosante depende do diagnóstico do reumatologista, mas abordagens permitem controlar sintomas, prevenir seu avanço e melhorar a qualidade de vida

A definição da melhor opção de tratamento para espondilite anquilosante depende diretamente do diagnóstico da condição, identificando informações como grau da patologia e comprometimento da qualidade de vida do paciente.

A espondilite anquilosante consiste em uma doença crônica, autoimune e inflamatória que acomete a coluna lombar, causando o enrijecimento das articulações com ossificação dos ligamentos, o que compromete a flexibilidade e mobilidade, além de causar dores recorrentes que podem irradiar para as pernas.

Identificar a melhor opção de tratamento para espondilite anquilosante de acordo com as particularidades do caso é fundamental para evitar a progressão da doença. Saiba mais a seguir.

6 tratamentos para espondilite anquilosante

A definição de melhor tratamento para espondilite anquilosante vai depender diretamente do diagnóstico do reumatologista, considerando sintomas e gravidade da condição.

A espondilite anquilosante é uma doença crônica, que não tem cura, mas que pode ter os sintomas controlados pelos tratamentos disponíveis, que também evitam complicações e progressão da patologia.

1. Anti-inflamatórios não esteroides

Em casos nos quais o sintoma mais incômodo consiste nas dores lombares, o tratamento para espondilite anquilosante mais comum é a prescrição de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, como ibuprofeno, indometacina e naproxeno. Também podem ser prescritos relaxantes musculares e analgésicos.

Essa medicação atua aliviando as dores da espondilite anquilosante e o quadro inflamatório do paciente. Entretanto, as dosagens e combinação de medicamentos devem ser prescritos pelo médico especialista.

Alguns estudos indicam que os anti-inflamatórios não esteroides podem reduzir a progressão radiológica da patologia, sendo considerados modificadores da doença, dessa forma prevenindo a perda de movimentação e de função.

2. Drogas antirreumáticas sintéticas modificadoras da doença

As drogas antirreumáticas modificadoras de doença (DMARDs) são medicamentos recomendados para controle e remissão de doenças autoimunes, como a espondilite anquilosante e a artrite reumatoide.

Entre os compostos recomendados estão Sulfassalazina e Metotrexato, que podem ser complementares ao uso dos anti-inflamatórios.

Os medicamentos são opções mais indicadas para o tratamento para espondilite anquilosante com acometimento de articulações periféricas (joelhos, pés, mãos, punhos, ombros, por exemplo), sendo que após o controle dos sintomas eles podem ser retirados pelo médico responsável.

3. Agentes biológicos

O tratamento para espondilite anquilosante baseado em agentes biológicos consiste na aplicação subcutânea de medicações com soluções como anticorpos monoclonais ou proteínas de fusão celular, direcionados contra componentes específicos do sistema imune, como citocinas e interleucinas.

Essas substâncias conseguem inativar a parte específica do sistema imune que atua de forma anormal no paciente com espondilite anquilosante, que é a parte responsável por desencadear a resposta inflamatória do organismo.

4. Exercícios e alongamentos

Após o diagnóstico da espondilite anquilosante é fundamental que o paciente inicie a prática regular de exercícios e alongamentos, o que pode ser feito com orientação de um fisioterapeuta, além de sessões de fisioterapia.

Os exercícios regulares vão contribuir para preservar a mobilidade da coluna, reduzindo a ocorrência de ossificação e quadros agravados da patologia.

Além disso, as atividades físicas colaboram diretamente na manutenção da qualidade de vida do paciente, reduzindo sintomas e a dor da espondilite anquilosante, o que diminui a dependência medicamentosa do tratamento.

5. Bons hábitos

No dia a dia, a manutenção de bons hábitos vai contribuir para o quadro geral de saúde do paciente e também para o controle da doença. Algumas recomendações incluem:

  • Alimentação balanceada para prevenir o ganho de peso, que pode dificultar o controle da doença;
  • Realizar compressas na região lombar, especialmente quando na fase aguda. Alguns pacientes têm melhor resposta a compressas frias, enquanto outros preferem calor;
  • Ter um colchão firme e resistente para proporcionar mais conforto à lombar durante as horas de sono;
  • Manter uma postura ereta sempre que possível, reduzindo a curvatura dorsal, que é uma tendência para pacientes com a doença;
  • Realizar sessões de massagem ou acupuntura para relaxamento muscular;
  • Realizar exercícios posturais e respiratórios regularmente.

Tais medidas contribuem para a qualidade de vida do paciente e como tratamento para espondilite anquilosante, entretanto, quadros mais graves podem demandar métodos mais invasivos.

6. Cirurgia

A cirurgia como tratamento para espondilite anquilosante só é indicada em raros casos nos quais há enorme comprometimento de alguma articulação, por exemplo, do quadril, quando se faz necessária a artroplastia (prótese) ou quando a doença afeta muito o posicionamento das costas e do pescoço.

Agende uma consulta com o reumatologista Dr. Marcelo Pavan e tire todas as suas dúvidas acerca dos tratamentos para espondilite anquilosante

Fontes

Sociedade Brasileira de Reumatologia

Rede D’Or São Luiz

Fiocruz

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