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Fatores de risco para a algoneurodistrofia

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
Por: Publicado em 22/03/2024
3 min. de leitura

Conheça os principais fatores de risco para a algoneurodistrofia, um distúrbio neurológico que causa dor e dificuldade de movimentação

 A algoneurodistrofia, também chamada de síndrome da dor complexa loco regional, é um distúrbio neurológico que pode atingir articulações de áreas como as mãos, os pés, os braços e as pernas. A condição pode ocorrer após lesões ou cirurgias no local da articulação, ou mesmo não ter uma causa aparente.

O sintoma mais característico da algoneurodistrofia é a dor, que pode se manifestar ao longo do dia ou como resposta, quase sempre desproporcional, a alguns estímulos aplicados na área afetada. Além da dor, é comum haver inchaço, vermelhidão ou palidez, alta sensibilidade, formigamento, fraqueza e dificuldade de movimentação.

Apesar de, de modo geral, a algoneurodistrofia poder ocorrer em qualquer pessoa, existem alguns fatores que podem aumentar o risco de desenvolvimento da síndrome. Conheça, neste conteúdo, os principais fatores de risco para a algoneurodistrofia.

Principais fatores de risco para a algoneurodistrofia

Como já explicado, muitos casos de algoneurodistrofia estão relacionados a lesões e cirurgias anteriores. A ocorrência de condições como o infarto agudo do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (AVC) também pode estar relacionada à algoneurodistrofia.

No entanto, existem casos de algoneurodistrofia que não têm um fator prévio identificado. Ainda assim, as chances de a síndrome ocorrer são maiores em pacientes com fatores de risco para a algoneurodistrofia, tais como:

  • Genética: alterações genéticas podem favorecer o desenvolvimento de algoneurodistrofia em alguns pacientes;
  • Medicamentos: o uso de alguns tipos de medicamentos está entre os fatores de risco para a algoneurodistrofia, uma vez que seus efeitos colaterais podem se relacionar às alterações neurológicas que levam à condição;
  • Alterações no sistema nervoso central: mudanças no funcionamento do sistema nervoso central podem influenciar as alterações neurológicas periféricas que causam os sintomas da algoneurodistrofia;
  • Alterações metabólicas: problemas de metabolismo causados por doenças como o hipertireoidismo e a diabetes também podem ser fatores de risco para a algoneurodistrofia.

É possível prevenir a algoneurodistrofia?

A partir da existência de fatores de risco para a algoneurodistrofia, é muito comum o questionamento se é possível prevenir a síndrome. De fato, é possível tomar cuidados que atenuem alguns desses fatores para amenizar as chances de desenvolvimento da doença.

Um exemplo é a imobilização correta de fraturas e luxações. Manter a saúde geral em dia, evitando doenças metabólicas e avaliando periodicamente a saúde do sistema nervoso também são ações que podem diminuir o risco de desenvolvimento da algoneurodistrofia. O cuidado também vale para o uso de medicamentos em qualquer circunstância, que deve ser sempre prescrito e acompanhado por um médico.

Quais os tipos de algoneurodistrofia?

Independentemente da presença prévia de fatores de risco para a algoneurodistrofia, a síndrome, quando diagnosticada, pode se apresentar em dois tipos:

  • Grupo I: ocorre sem identificação de lesão de um nervo;
  • Grupo II: ocorre quando é identificada uma lesão sobre algum nervo periférico.

A identificação do tipo de algoneurodistrofia é fundamental para o estabelecimento do tratamento mais adequado ao paciente, que deve ter a função de aliviar os sintomas dolorosos e restabelecer a capacidade motora da articulação afetada.

Qual profissional procurar nesses casos?

O médico reumatologista é o profissional mais adequado para atuar na identificação dos fatores de risco para a algoneurodistrofia, realizar o diagnóstico correto da síndrome e estabelecer os caminhos multidisciplinares fundamentais para o seu tratamento.

O Dr. Marcelo Pavan é reumatologista e tem ampla experiência no diagnóstico e tratamento de distúrbios como a algoneurodistrofia. Entre em contato e agende já uma consulta.

Fontes:

Dr. Marcelo Pavan

Manual MSD

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