Saiba quais são eles e como diagnosticar e tratar a doença
A artrite gotosa, também conhecida como gota, é uma doença inflamatória causada pelo excesso de ácido úrico (chamado de urato) no sangue, uma condição denominada de hiperuricemia. O urato é produzido pelo organismo depois do metabolismo de algumas proteínas. Parte do ácido úrico é eliminado pela urina, enquanto o restante circula pelo sangue.
Na artrite gotosa, quando o ácido úrico está em excesso no sangue, geralmente devido ao excesso de formação que algumas pessoas apresentam, pode ocorrer a formação de cristais ao redor das articulações, causando dor, inchaço e rigidez.
A doença afeta com mais frequência a articulação do primeiro dedo (“dedão”) do pé, mas outras articulações também podem ser afetadas, incluindo: tornozelos, joelhos, cotovelos, punhos e dedos. No entanto, nem todas as pessoas que estiverem com a taxa de ácido úrico elevada desenvolverão a artrite gotosa.
No texto a seguir, saiba mais sobre quais são os principais fatores de risco para artrite gotosa e como diagnosticar e tratar a doença.
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Principais fatores de risco para artrite gotosa
Os fatores de risco para artrite gotosa incluem:
- Ingestão de álcool em excesso;
- Trauma físico na articulação afetada;
- Tratamentos como quimioterapia e certos medicamentos;
- Cirurgias recentes;
- Sedentarismo;
- Histórico familiar de artrite gotosa;
- Obesidade ou sobrepeso;
- Insuficiência cardíaca congestiva;
- Diabetes;
- Pressão alta;
- Doença renal.
A quem ela acomete?
Além dos fatores de risco para artrite gotosa, a doença também é mais comum em homens entre 40 e 50 anos. Ser do sexo feminino raramente representa um dos fatores de risco para artrite gotosa antes da menopausa — ou seja, entre as mulheres, quando a doença se desenvolve, isso ocorre com mais frequência acima dos 60 anos.
Diagnóstico da gota
Para diagnosticar a artrite gotosa, o médico realiza os seguintes exames:
- Anamnese, feita com base nos sintomas apresentados pelo paciente;
- Exame de sangue, para medir o nível de ácido úrico no organismo;
- Dosagem de ácido úrico na urina;
- Exames de imagem, como raio-X e ultrassom das articulações;
- Análise do líquido sinovial presente nas articulações.
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Como é feito o tratamento?
O tratamento da artrite gotosa tem dois objetivos: controlar e reduzir sintomas como a dor nas articulações durante as crises — o que pode ser feito com o uso de medicamentos anti-inflamatórios, corticosteroides e colchicina — e evitar crises futuras. Nesse caso, o médico pode prescrever medicações que reduzem a taxa de ácido úrico no sangue, chamados de hipouricemiantes.
Quando os níveis de ácido úrico estão elevados, mas o paciente não apresenta crises de gota, não há necessidade de tratamento, com exceção dos casos em que os níveis estejam extremamente altos ou se existirem outros fatores clínicos associados. Nestas situações, é importante acompanhamento para que não ocorra a evolução da doença e uma crise.
Qual é o profissional que trata a gota?
O médico especialista no tratamento de artrite gotosa é o reumatologista, que diagnostica, trata e faz o acompanhamento do paciente para que novas crises sejam evitadas ou ocorram com intervalos maiores entre uma e outra.
O Dr. Marcelo Pavan é reumatologista membro da Sociedade Brasileira de Reumatologia, especializado no tratamento da artrite gotosa. Em sua clínica, ele oferece atendimento individualizado e humanizado para seus pacientes, acolhendo-os em suas necessidades e ensinando o indivíduo a lidar com sua condição.
Para saber mais sobre os fatores de risco para artrite gotosa e como tratar a doença, entre em contato e agende sua consulta com o Dr. Marcelo Pavan.
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Fontes: