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Relação da fibromialgia com a depressão

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
Por: Publicado em 28/03/2023
3 min. de leitura

Fibromialgia e depressão podem formar um círculo vicioso se não forem corretamente tratadas

A fibromialgia é uma doença reumatológica bastante comum, que atinge mulheres na faixa etária dos 35 a 50 anos, na maioria dos casos. Conhecida também como síndrome de fibromialgia, o principal sintoma dessa doença são dores crônicas em todo o corpo, principalmente nas articulações, tendões e músculos.

Essas dores crônicas generalizadas costumam desencadear outros sintomas, como distúrbios do sono, fadiga, cansaço, ansiedade e depressão. Dados da Associação Americana de Ansiedade e Depressão revelam que 20% das pessoas que apresentam dores crônicas possuem algum transtorno de humor, por isso fibromialgia e depressão são duas enfermidades diretamente relacionadas.

A fibromialgia não tem cura, mas o tratamento adequado pode devolver a qualidade de vida à pessoa. Por essa razão, é importante o correto diagnóstico para combater os sintomas da fibromialgia, doença que afeta principalmente os músculos e as articulações. A seguir, saiba mais sobre a relação entre fibromialgia e depressão e os possíveis tratamentos para as duas enfermidades.

Qual a relação entre a fibromialgia e a depressão?

Fibromialgia e depressão estão conectadas por conta do mecanismo neurológico por trás das duas. As dores provocadas pela fibromialgia não causam nenhum tipo de lesão ou inflamação nos tecidos, por isso o diagnóstico é mais difícil. Clinicamente, não há como provar que uma pessoa está sentindo dores crônicas, o que pode motivar uma sensação de desamparo e vulnerabilidade ao paciente. A doença sensibiliza todo o sistema nervoso central s sensações ruins, por exemplo, de tristeza e ansiedade, e dores.

Somado a isso, as dores e a fadiga contribuem para o surgimento de situações de estresse no dia a dia. A falta de energia afasta a pessoa das suas atividades diárias, o que pode prejudicar as relações pessoas e profissionais e desencadear um quadro de depressão. Pacientes com fibromialgia e depressão podem gerar um círculo vicioso, pois o aspecto emocional pode causar mais dores crônicas e, assim, agravar ainda mais os sintomas mentais.

É possível tratar as duas doenças juntas?

Por conta do círculo vicioso gerado entre fibromialgia e depressão, o tratamento de ambas não só é possível como também é necessário. O uso de medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e antidepressivos aliados às terapias com acompanhamento psicológico e psiquiátrico são formas de tratamentos eficazes contra a fibromialgia e depressão.

Dada a complexidade da doença, é fundamental o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, inclusive com a prática de exercícios físicos com um profissional da área para amenizar as dores e melhorar o humor do paciente.

É possível evitar a fibromialgia?

Como não existe uma causa certa determinante para a fibromialgia, não há nenhum método comprovado para evitar tal condição. Alguns fatores que podem provocar a doença são:

  • Histórico familiar;
  • Sexo (90% dos casos são de mulheres);
  • Eventos traumáticos físicos ou psicológicos;
  • Condições dolorosas prolongadas
  • Infecções graves.

Apesar disso, adotar alguns hábitos saudáveis, como uma alimentação regrada e a prática de atividade física, além do acompanhamento psicológico, são alternativas bastante eficazes para amenizar os sintomas da fibromialgia e depressão.

Qual é o profissional mais indicado para o tratamento da fibromialgia

Como a fibromialgia é considerada uma doença reumatológica, o reumatologista é o profissional indicado para o tratamento dessa condição, ainda mais porque os sintomas manifestados são muitos parecidos com os de outras doenças. Por essa razão, é de extrema importância que o paciente relate todos os sintomas para que o reumatologista possa investigar a fundo o problema e ministrar o tratamento mais adequado.

A fibromialgia não tem cura, mas o tratamento com medicamentos, terapias, sessões de acupuntura, exercícios aeróbicos e uma conscientização sobre a complexidade da condição podem devolver a qualidade de vida à pessoa com a síndrome.

A atuação do Dr. Marcelo Pavan vai exatamente nesse sentido, ao se preocupar em entender seu paciente como um todo e sem focar apenas nos problemas reumatológicos identificados. Entre em contato e agende já sua consulta com o Dr. Marcelo Pavan.

Fontes:

Dr. Marcelo Pavan

Dr. Drauzio Varella

Sociedade Brasileira de Reumatologia

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