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Lúpus eritematoso discoide: o que é e manifestações clínicas

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
Por: Publicado em 01/09/2024

Tipo específico de lúpus provoca sintomas na pele, principalmente no rosto, nas orelhas, no couro cabeludo, no colo e nos braços

O lúpus é uma das doenças autoimunes mais conhecidas, além de também ser uma das mais complexas, uma vez que pode provocar inflamação em diferentes partes do corpo, especialmente na pele, nas articulações, nas células sanguíneas, nos rins e no sistema nervoso.

A doença pode se manifestar de diferentes formas, dentre as quais o lúpus eritematoso discoide. Essa manifestação, caracterizado por lesões avermelhadas de formato arredondado, principalmente em áreas mais expostas à luz solar, como rosto, orelhas e nuca, pode ocorrer isoladamente, sem que haja ataque aos órgãos internos ou pode fazer parte do conjunto de lesões que compõem o lúpus eritematoso sistêmico.

O lúpus eritematoso discoide, assim como as demais doenças de origem autoimune, é resultado de uma alteração no sistema imunológico em que as células de defesa atacam os tecidos saudáveis do organismo.

A seguir, saiba mais sobre as causas, os sintomas e as formas de tratamento para essa condição crônica.

Em caso de dúvidas, marque uma consulta com o reumatologista Dr. Marcelo Pavan

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Quais as possíveis causas do lúpus eritematoso discoide

As causas para esse tipo de lúpus não são muito bem conhecidas, mas a combinação de fatores genéticos, hormonais e ambientais favorecem o desenvolvimento de alterações no sistema imune. Alguns desses fatores são:

  • Histórico familiar da doença;
  • Exposição exagerada à luz solar;
  • Tabagismo;
  • Histórico de infecções comuns à humanidade.

Além disso, sabe-se que o lúpus discoide é mais comum em mulheres e em pessoas com idade entre 15 e 40 anos, apesar de poder acometer pacientes de ambos os sexos e de qualquer faixa etária.

Principais sintomas do lúpus eritematoso discoide

Como dito acima, os sintomas manifestam-se por meio de lesões arredondadas vermelhas e bem demarcadas. Essas lesões possuem superfície escamosa e não são dolorosas, além de surgirem principalmente em áreas do rosto, das orelhas, da nuca, do couro cabeludo, do colo e dos braços. Essas lesões costumam crescer, deixando um centro atrófico (ou seja, pálido e com pele fina) e borda avermelhada. Essa lesão é sempre indolor.

Outros sintomas do lúpus eritematoso discoide são:

  • Descamação da pele no local da lesão;
  • Formação de crostas;
  • Perda de pelos ou cabelo no local da lesão.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico do lúpus eritematoso discoide é realizado clinicamente com base nos sintomas característicos apresentados pelo paciente e confirmado por meio de alguns exames. Não existe um exame específico para diagnosticar o lúpus, então o médico pode solicitar uma biópsia da lesão e exames de sangue e urina para verificar possíveis alterações.

Em relação ao tratamento, este é realizado de acordo com as características das lesões cutâneas, mas geralmente envolve o uso de corticoides tópicos e injetáveis, pomadas imunossupressoras, cremes retinoides, antimaláricos e uso de protetor solar para não agravar as crises.

Vale lembrar que o tratamento para o lúpus eritematoso discoide é individual, pois leva em consideração as manifestações clínicas da doença e as características do paciente.

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Qual a diferença entre lúpus eritematoso discoide e lúpus eritematoso sistêmico?

O lúpus pode se manifestar por meio de quatro tipos diferentes. Conheça-os a seguir:

  • Lúpus eritematoso sistêmico (LES): tipo mais comum e também o mais grave, caracterizado por um processo inflamatório em todo o organismo, incluindo a pele, as articulações, os rins, o coração, o pulmão e o sistema nervoso central;
  • Lúpus eritematoso discoide: os sintomas descritos acima, restritos apenas à pele;
  • Lúpus eritematoso cutâneo: outros acometimentos cutâneos que podem estar presentes no LES, porém nessa situação vêm limitados à pele
  • Lúpus induzido por drogas e medicamentos: sintomas semelhantes ao LES, como dores articulares, dores musculares e febre, mas a inflamação é temporária e tende a desaparecer assim que o uso da substância terminar;
  • Lúpus neonatal: tipo bastante raro que acomete recém-nascidos de mulheres com lúpus. Normalmente, os sintomas desaparecem espontaneamente após alguns meses.

O lúpus é uma condição crônica, ou seja, não tem cura. Apesar disso, é possível controlar seus sintomas com tratamento adequado e acompanhamento médico regular — para que o paciente leve uma vida perfeitamente normal.

Para obter mais informações sobre o assunto, entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Marcelo Pavan.

Fontes:

Ministério da Saúde

Sociedade Brasileira de Imunologia

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