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Tudo sobre o lúpus eritematoso sistêmico

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
Por: Publicado em 05/06/2024

Doença autoimune e crônica pode afetar diversos órgãos, mas há tratamento

 O lúpus eritematoso sistêmico, ou LES, é o tipo mais comum de lúpus, uma doença autoimune, ou seja, que ocorre quando o nosso sistema imune ataca os tecidos saudáveis do corpo sem uma causa conhecida. O LES pode ser leve ou grave e pode afetar diferentes partes do corpo.

Para saber mais sobre essa doença, continue a leitura deste texto.

LES: na suspeita da doença, agende uma consulta.

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Quem pode ser afetado pelo lúpus eritematoso sistêmico?

O lúpus eritematoso sistêmico pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, raça e sexo, porém a doença é mais prevalente em mulheres, principalmente naquelas com idade entre 20 e 45 anos. A doença também é mais comum em pessoas mestiças e afrodescendentes.

Quais são os sintomas dessa doença?

Os sintomas mais comuns do lúpus eritematoso sistêmico incluem:

  • Fadiga;
  • Perda de cabelo;
  • Sensibilidade ao sol;
  • Articulações doloridas e inchadas;
  • Emagrecimento sem causa aparente;
  • Febre;
  • Vermelhidão nas maçãs do rosto e no dorso do nariz;
  • Lesões de pele como manchas avermelhadas ou muito pálidas que se espalham, ou bolhas difusas;
  • Hematomas e pequenos sangramentos recorrentes;
  • Problemas renais, que geralmente se apresentam por hipertensão e inchaço das pernas e das pálpebras;
  • Dor no tórax ao respirar;
  • Cansaço e sensação de fraqueza.

Esses sintomas variam em intensidade de acordo com a fase de atividade ou remissão do lúpus eritematoso sistêmico.

Como é realizado o diagnóstico desse tipo de lúpus?

O diagnóstico do lúpus eritematoso sistêmico tem início com base nos sintomas apresentados pelo paciente. Na suspeita da doença, alguns exames são solicitados.

Além de exames gerais, como hemograma e urina, há outros mais específicos, como a pesquisa do FAN (fator antinúcleo) e de outros autoanticorpos, como o anti-DNA e o anti-Sm. Estes últimos, apesar de muito associados ao lúpus eritematoso sistêmico, estão presente em apenas 40% dos pacientes.

Exames de imagem também podem contribuir para o diagnóstico do lúpus eritematoso sistêmico.

Como é o prognóstico dessa doença?

Como o lúpus eritematoso sistêmico se apresenta de maneiras muito diferentes em cada paciente, seu prognóstico também é muito variável.

Quanto mais precoce for o tratamento, melhores os resultados e menores os riscos de progressão da doença.

Em caso de dúvidas, agende uma consulta com o Dr. Marcelo Pavan.

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Como tratar o lúpus eritematoso sistêmico?

O tratamento do lúpus eritematoso sistêmico depende da manifestação apresentada pelo paciente, portanto, deve ser individualizado. Seu objetivo é permitir o controle da atividade da doença, evitar efeitos colaterais dos medicamentos e proporcionar uma boa qualidade de vida aos portadores de LES.

Em geral, o tratamento é realizado com:

  • Medicamentos analgésicos para a dor nas articulações e rigidez;
  • Corticosteroides de uso oral, ou tópico para tratar erupções cutâneas;
  • Medicamentos antimaláricos;
  • Medicamentos imunossupressores;
  • Imunobiológicos.

Além disso, é imprescindível o uso de protetor solar diariamente para reduzir o risco de lesões na pele.

Quanto tempo dura o tratamento?

Por ser uma doença crônica, o lúpus eritematoso sistêmico deve ser acompanhado ao longo de toda a vida, sendo o paciente acompanhado regularmente pelo médico. É possível algumas vezes ficar sem medicamentos e manter-se bem, embora o uso contínuo da hidroxicloroquina seja recomendado, pois este medicamento diminui bastante o risco de reativações da doença.

Isso não significa que a pessoa não poderá ter uma vida normal, ou seja, trabalhar, estudar, casar, ter filhos ou viajar, pois a evolução natural do lúpus se caracteriza por períodos de maior e menor atividade.

É possível prevenir esse tipo de lúpus?

Não é possível prevenir o lúpus eritematoso sistêmico, mas pode-se evitar fatores que levam ao desencadeamento da atividade da doença, como a exposição ao sol, infecções, uso de drogas e estresse. Além disso, a adoção de hábitos e estilo de vida saudáveis contribui para reduzir as chances de desenvolvimento da doença.

Quando devo procurar um especialista em lúpus?

O reumatologista é o especialista mais indicado para fazer o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e, quando necessário, ele pode recomendar que outros especialistas façam o seguimento em conjunto.

Esse especialista deve ser consultado quando houver suspeita de lúpus eritematoso sistêmico.

Para saber mais sobre a doença, agende sua consulta.

Fontes:

Sociedade Brasileira de Reumatologia

Ministério da Saúde

Manual MSD

Dr. Marcelo Pavan

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Doenças autoimunes que se caracterizam pela inflamação em várias articulações, podem atingir desde crianças, jovens, adultos e idosos.

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