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Tipos de esclerodermia

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
Por: Publicado em 12/09/2023
4 min. de leitura

Conheça tudo sobre a esclerodermia sistêmica e a localizada, também conhecida como morfeia

A esclerodermia, também conhecida como esclerose sistêmica, é uma doença autoimune rara que afeta o tecido conjuntivo do corpo. Este é responsável por fornecer suporte e estrutura aos órgãos, pele e vasos sanguíneos.

Pacientes com esclerodermia sofrem com um acúmulo anormal de colágeno e outras proteínas no tecido conjuntivo, levando a alterações na pele, vasos sanguíneos, órgãos internos e, em alguns casos, articulações.

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Quais os seus tipos?

Em resumo, podemos elencar que existem três tipos de esclerodermia. Abaixo, vamos conhecer melhor as características de cada uma delas para compreender, de maneira mais abrangente, a patologia.

Esclerose sistêmica

O primeiro dos tipos de esclerodermia é a esclerose sistêmica. Esta é uma doença crônica que afeta o tecido em várias partes do corpo. Ela é caracterizada por um acúmulo anormal de colágeno e causa endurecimento e espessamento da pele, bem como complicações em órgãos como pulmões, coração, rins e sistema digestivo. Os sintomas podem incluir falta de ar, dor nas articulações, úlceras cutâneas e dificuldade na deglutição.

Esclerodermia localizada

Também conceituada como morfeia, esta é, entre os tipos de esclerodermia, uma forma considerada mais benigna e restrita. Aqui, acontece o endurecimento e espessamento da pele, em geral em áreas localizadas do corpo, sem o envolvimento de órgãos internos. Os principais sintomas agregam manchas ou placas cutâneas de cor branca ou escura, que podem ser acompanhadas de coceira e alterações na textura da pele.

Esclerodermia localizada linear

Por fim, o último entre os tipos de esclerodermia é uma variante específica da esclerodermia localizada, caracterizada pelo endurecimento e espessamento da pele em forma de linhas ou faixas. Essas marcas podem se desenvolver ao longo de uma região do corpo, como um braço ou perna. Além do espessamento da pele, a esclerodermia localizada linear pode causar alterações na coloração da pele.

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Causas

As causas exatas dos diferentes tipos de esclerodermia ainda não são totalmente compreendidas, mas a ciência trabalha com a hipótese de envolvimento de uma combinação de fatores genéticos, imunológicos e ambientais.

Os três tipos de esclerodermia são doenças autoimunes, o que significa que o sistema imunológico ataca, erroneamente, os tecidos saudáveis do corpo. Fatores genéticos podem estar associados, já que a doença pode acometer membros de uma mesma família. Além disso, fatores ambientais, como exposição a toxinas ou infecções virais, podem desempenhar papel no desencadeamento da doença em pessoas geneticamente suscetíveis.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico dos tipos de esclerodermia geralmente é realizado por um reumatologista. O processo diagnóstico começa com uma cuidadosa avaliação da história médica do paciente, incluindo a descrição dos sintomas apresentados, bem como sua duração e progressão.

O médico também pode perguntar sobre a presença de fatores genéticos, histórico de exposição a toxinas ou possíveis infecções virais. O exame físico é fundamental para detectar alterações típicas da esclerodermia, como espessamento da pele, manchas, úlceras ou limitação de movimento nas articulações.

Exames laboratoriais também desempenham um papel importante no diagnóstico. Análises de sangue podem revelar a presença de autoanticorpos específicos associados à esclerodermia, como os anticorpos antinucleares (ANA ou FAN), os anticorpos anti-centrômero (ACA) e os anticorpos anti-Scl-70.

No entanto, é importante destacar que a presença de tais autoanticorpos não é exclusiva da esclerodermia, podendo acontecer em outras doenças autoimunes. Além dos testes de laboratório, a realização de exames de imagem, como radiografias ou tomografias computadorizadas, pode ser útil para avaliar o grau de envolvimento dos órgãos internos em casos de suspeita de esclerodermia sistêmica.

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Opções de tratamento

O tratamento pode variar entre os tipos de esclerodermia. Abaixo, conheça melhor as opções terapêuticas da versão sistêmica da doença:

  • Inibidores de canais de cálcio;
  • Imunossupressores;
  • Terapia ocupacional e fisioterapia;
  • Transplante de células-tronco hematopoiéticas, em casos graves e resistentes a outros tratamentos.

Já para a morfeia, existem outras opções terapêuticas um pouco diferentes para o controle da doença e de seus sintomas. Conheça melhor abaixo:

  • Corticosteroides tópicos;
  • Imunomoduladores;
  • Fototerapia;
  • Exercícios físicos específicos e técnicas de mobilização.

Qual profissional procurar para o tratamento?

Embora algumas pessoas possam buscar orientação dermatológica em um primeiro momento, o ideal é que os tipos de esclerodermia sejam tratados por um reumatologista especializado em doenças autoimunes, como o Dr. Marcelo Pavan, especialista qualificado e experiente no tratamento desta e de outras doenças.

Entre em contato agora mesmo e agende sua consulta com o Dr. Marcelo Pavan.

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Fontes:

Sociedade Brasileira de Reumatologia

Dr. Marcelo Pavan

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