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Tofos gotosos: sintomas, riscos e tratamentos

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
Por: Publicado em 22/08/2024

Nódulos podem ser comuns em pacientes com gota

Os tofos gotosos são uma manifestação da gota, doença inflamatória causada pelo excesso de ácido úrico no sangue. No texto que segue, abordaremos quais sinais indicam sua presença, além de riscos e tratamento da gota.

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O que é tofo gotoso?

Os tofos gotosos são nódulos cutâneos que se desenvolvem preferencialmente sobre joelhos, cotovelos e dedos, surgindo quando ocorre a deposição de cristais de ácido úrico no local. Geralmente, os tofos gotosos estão associados a crises de gota recidivantes e gota mal controlada, mesmo sem crises, e podem levar à destruição das articulações.

A gota é uma doença inflamatória que acomete as articulações e ocorre quando a taxa de ácido úrico no sangue está em níveis acima do normal — uma condição chamada hiperuricemia.

A doença é mais comum em homens do que em mulheres, surgindo quase sempre durante a meia-idade nos homens e após a menopausa nas mulheres.

Causas e sintomas de tofo gotoso

Os tofos gotosos têm como causa o excesso de ácido úrico no sangue. São formações visíveis, palpáveis e indolores que surgem na superfície da pele e possuem coloração amarelada ou branca.

Uma crise de gota pode ser desencadeada por fatores como:

  • Ingestão de álcool, principalmente vinho tinto e cerveja;
  • Dieta rica em alimentos ricos em purina, como carne vermelha, embutidos, enlatados, frutos do mar, lentilha e feijão;
  • Trauma físico;
  • Cirurgias;
  • Quimioterapia;
  • Uso de diuréticos.

A formação de tofos gotosos tem mais relação com fatores crônicos, como gota mal controlada durante muitos anos, do que com a ocorrência de crises em si.

Quais são os riscos da gota?

Quando não tratada adequadamente, a gota pode causar deformidades nas articulações e deposição de cristais de ácido úrico em cartilagens, tendões, articulações e bursas. A gota também pode levar a complicações renais, além de aumentar o risco para doença cardiovascular e estar associada à existência de esteatose hepática não alcoólica e síndrome metabólica.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da gota é feito por meio de uma avaliação clínica associada a exames laboratoriais, de sangue e de urina, que apontam a presença de níveis elevados de ácido úrico.

Além disso, o médico pode solicitar exames de imagem, como raio-x, ressonância magnética e tomografia computadorizada da articulação afetada, para verificar alterações ósseas ou tofos gotosos.

A análise do líquido sinovial — a retirada do líquido é feita por meio de uma punção — para visualizar depósitos de cristais nas articulações é outro exame que contribui para o diagnóstico da gota.

Caso queira saber mais sobre tofos gotosos, agende uma consulta.

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Quais são as opções de tratamento?

A gota é uma doença sem cura definitiva. No entanto, existem tratamentos direcionados para diminuir a dor e a inflamação nas crises agudas e reduzir os níveis de ácido úrico no sangue, para evitar episódios futuros e lesões nas articulações.

A crise aguda de gota pode ser controlada com o uso de colchicina e anti-inflamatórios ou corticosteroides.

Em relação aos tofos gotosos, os nódulos naturalmente são eliminados quando os níveis de ácido úrico são controlados. Quando a presença de tofos gotosos prejudica a função das articulações, a retirada cirúrgica pode ser indicada.

Como prevenir tofo gotoso?

As recomendações para prevenção dos tofos gotosos são as mesmas para evitar a gota, como:

  • Evitar o consumo excessivo de frutos do mar, sardinha, rim, fígado, carne vermelha, pele de aves e bebidas alcoólicas;
  • Manter o peso controlado, pois a obesidade e o sobrepeso são fatores de risco para a formação de tofos gotosos, além de sobrecarregarem as articulações inflamadas;
  • Beber bastante água, pois isso ajuda a eliminar o excesso de ácido úrico do organismo;
  • Seguir o correto tratamento de doenças associadas, como diabetes e hipertensão;
  • Fazer uso das medicações prescritas pelo médico.

Prognóstico da gota

A gota costuma ser mais grave nos pacientes cujos sintomas iniciais da gota aparecem antes dos 30 anos de idade, porém, é importante ressaltar que não se trata de uma doença incapacitante, caso seja tratada adequadamente. Com o manejo adequado, o paciente pode manter sua qualidade de vida e funcionalidade.

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Fontes:

Dr. Marcelo Pavan

Ministério da Saúde

Sociedade Brasileira de Reumatologia

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