Suas articulações parecem “frouxas”? Esse pode ser um sinal de síndrome da hipermobilidade.
A síndrome de hipermobilidade é uma condição na qual as articulações são muito flexíveis, ou seja, elas se dobram mais do que o normal, o que pode levar a um quadro de dor e incômodos.
Os principais sinais da síndrome são: sensação de cansaço – mesmo com a pessoa estando descansada –, dor e rigidez nas articulações ou músculos, facilidade para deslocar as articulações, falta de equilíbrio ou coordenação, pele fina e elástica.
A síndrome de hipermobilidade articular pode ocorrer em famílias e não pode ser prevenida. Normalmente, as articulações são frouxas e elásticas porque os ligamentos que deveriam apoiá-las são mais maleáveis do que o normal, o que ocorre devido a uma deficiência de colágeno.
No texto a seguir, explicaremos como é feito o diagnóstico e quais os tratamentos para a síndrome de hipermobilidade.
Agende sua consulta para os tratamentos da síndrome de hipermobilidade
Quem pode ser acometido com a síndrome da hipermobilidade?
A síndrome, que é mais predominante em mulheres, geralmente afeta crianças e jovens e costuma melhorar à medida que a pessoa envelhece. No entanto, a hipermobilidade e seus sintomas podem perdurar por toda a vida adulta.
Como é o diagnóstico da síndrome de hipermobilidade?
O diagnóstico da síndrome de hipermobilidade é feito inicialmente com um exame físico para que o médico avalie a amplitude de movimento das articulações. Além disso, podem ser solicitados exames de sangue, para verificar a existência de possíveis condições genéticas, e de raios-x, para descartar doenças que causam dor nas articulações.
Como é feito o tratamento para a síndrome de hipermobilidade
Não há cura para essa condição de saúde. O tratamento para a síndrome de hipermobilidade deve ser individualizado, levando em conta sempre as queixas e os sintomas apresentados pelo paciente.
O objetivo principal do tratamento para a síndrome de hipermobilidade é melhorar a força muscular e o condicionamento físico. Assim, a prática de exercícios (desde que não causem dor e que sejam feitos sem esticar nem fletir as articulações até o seu limite) é o tratamento para a síndrome de hipermobilidade mais recomendado.
Os exercícios, que inicialmente podem ser realizados com a supervisão de um fisioterapeuta, têm os seguintes objetivos:
- Reduzir a dor e o risco de luxações e entorses;
- Melhorar a força muscular e a aptidão física;
- Melhorar a postura e o equilíbrio.
Caso as articulações fiquem muito doloridas, é possível fazer uso de analgésicos e anti-inflamatórios para ajudar a controlar a dor.
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A terapia ocupacional também pode ser indicada como um tratamento para a síndrome de hipermobilidade. Ela tem como objetivo ajudar o paciente a superar as dificuldades que a condição pode trazer no dia a dia. O terapeuta pode, por exemplo, fornecer informações sobre como se vestir sem aumentar a tensão nas articulações.
Também é importante, ainda falando de tratamentos para a síndrome de hipermobilidade, adotar algumas práticas para aliviar a dor e a rigidez das articulações, como:
- Tomar banhos quentes;
- Fazer compressas quentes no local;
- Manter o peso adequado;
- Manter uma postura correta;
- Usar sapatos que oferecem bom apoio aos pés;
- Não alongar as articulações em demasia.
Qual profissional procurar nesse caso
Quando o paciente identifica que suas articulações são extremamente flexíveis e isso causa dor ou incômodo, o ideal é procurar por um médico reumatologista. Esse profissional é quem está capacitado para avaliar as articulações e solicitar os exames necessários para diagnosticar e propor o melhor tratamento para a síndrome de hipermobilidade.
Para saber mais sobre essa condição, entre em contato e agende sua consulta com o Dr. Marcelo Pavan.
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Fontes: