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Tratamentos para lúpus: como funciona e quais são as opções?

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
Por: Publicado em 01/10/2024
4 min. de leitura

Tratamento é individualizado e bastante amplo, visando o controle dos sintomas para que o paciente tenha qualidade de vida

Entre as doenças inflamatórias de origem autoimune, o lúpus é uma das mais conhecidas e mais comuns. Estimativas da Sociedade Brasileira de Reumatologia indicam que o lúpus afeta mais de 65 mil pessoas em todo o Brasil, sendo que as mulheres são maioria.

Por ser uma condição autoimune, na qual o sistema imunológico passa a atacar os tecidos saudáveis do organismo, o lúpus pode provocar inflamação em várias partes do corpo, especialmente nas articulações, pele, rins, sistema nervoso, coração, células sanguíneas, pulmões e olhos.

Outra característica importante é que o lúpus é uma doença crônica, ou seja, não tem cura. Apesar disso, o tratamento do lúpus bem recomendado pode controlar os sintomas e proporcionar uma vida normal ao paciente.

Conheça as opções de tratamento para lúpus oferecidas pelo Dr. Marcelo Pavan.

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Quais são as opções de tratamento para o lúpus?

O tratamento para lúpus é totalmente individualizado, realizado de acordo com os sintomas manifestados pelo paciente, os órgãos afetados, os níveis de intensidade da doença e os tipos de lúpus, que se dividem em:

  • Lúpus discoide e cutâneo: atingem apenas a pele, provocando sintomas como lesões avermelhadas em áreas mais expostas à luz do sol;
  • Lúpus eritematoso sistêmico (LES): forma mais comum de lúpus, cujo processo inflamatório atinge várias partes do corpo, tais como pele, articulações e sistema nervoso central;
  • Lúpus induzido por drogas e medicamentos: sintomas semelhantes aos de lúpus eritematoso sistêmico, que melhoram com o término do uso da substância;
  • Lúpus neonatal: tipo extremamente raro, que atinge recém-nascidos de mulheres com anticorpo anti Ro (SSA), que pode estar presente em diversas doenças reumáticas.

Casos leves de lúpus podem ser tratados com anti-inflamatórios para aliviar a febre e dor nas articulações, corticoide tópico para lesões na pele e antimaláricos como a hidroxicloroquina. Este medicamento, na ausência de contraindicações, é importante para diminuir a frequência e intensidade das crises, diminuir a chance de infecções e complicações cardiovasculares como infartos, podendo ser usado inclusive durante a gestação, nesse caso ele melhora as chances de gestação saudável.

Nos casos mais graves, o tratamento para lúpus pode envolver corticoides em alta dosagem durante as crises. No entanto, a administração dessa medicação deve ser sempre avaliada pelo reumatologista, pois seu uso contínuo é contraindicado por conta dos efeitos colaterais, e o objetivo é sempre suspender esses remédios o mais rápido possível, dentro das possibilidades.

Os imunossupressores via oral e imunobiológicos intravenosos também são indicados como parte do tratamento para lúpus em quadros mais graves para diminuir a atividade do sistema imunológico, mas seu uso vai depender de qual parte do corpo foi afetada.

O tratamento do lúpus deve ser acompanhado regularmente pelo reumatologista, pois os medicamentos utilizados na forma grave da doença devem ser avaliados constantemente por necessitarem de ajuste de doses frequentemente e apresentarem risco de efeitos colaterais.

Que outros cuidados as pessoas com lúpus devem ter?

Além dos medicamentos, existem outras medidas que fazem parte do tratamento para lúpus que todo portador da condição deve tomar. Os cuidados ajudam a aliviar os sintomas e evitam situações de estresse que podem desencadear infecções. Nesse sentido, os principais são:

  • Evitar a exposição ao sol;
  • Ao se expor aos raios solares, usar chapéus, óculos e protetor solar, aplicando o produto a cada 3 ou 4 horas;
  • Evitar o tabagismo;
  • Ter uma alimentação saudável;
  • Cuidados com a higiene para prevenir infecções;
  • Manter uma rotina de exercícios físicos para controlar a pressão arterial e prevenir doenças como diabetes e colesterol alto.

Dúvidas sobre o tratamento? Agende uma consulta.

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Quanto tempo dura o tratamento do lúpus?

A maioria das doenças autoimunes, o que inclui o lúpus, é crônica e necessita de um acompanhamento médico para sempre. Isso é necessário para o controle dos sintomas e o não agravamento do quadro para que o paciente leve uma vida normal, mesmo convivendo com a doença.

Durante as fases mais brandas do lúpus, quando os sintomas estão bem controlados, o paciente pode até ficar sem medicação, exceto a hidroxicloroquina, mas isso depende de uma avaliação feita pelo reumatologista durante as consultas, que são realizadas geralmente de 6 em 6 meses nesta fase.

Qual profissional realiza o acompanhamento e o tratamento do lúpus?

Como já dito, o médico responsável pelo acompanhamento e tratamento do lúpus é o reumatologista, profissional que avalia a gravidade de cada caso para prescrever os medicamentos e suas respectivas doses de maneira mais adequada.

Para saber mais informações de como o tratamento do lúpus é realizado e quais cuidados um paciente com a condição deve tomar para ter qualidade de vida, entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Marcelo Pavan.

Fontes:

Dr. Marcelo Pavan

Ministério da Saúde

Sociedade Brasileira de Reumatologia

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Doenças autoimunes que se caracterizam pela inflamação em várias articulações, podem atingir desde crianças, jovens, adultos e idosos.

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