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Existem tratamentos para a esclerodermia?

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
Por: Publicado em 18/03/2024
3 min. de leitura

Condição crônica pode ser tratada com medicamentos diversos e algumas medidas comportamentais que amenizam os sintomas da doença

A esclerodermia atualmente é conhecida como esclerose sistêmica, uma doença autoimune que provoca uma excessiva produção de colágeno e afeta o tecido conjuntivo do organismo. A patologia causa um endurecimento progressivo (esclerose) da pele, dos órgãos internos, vasos sanguíneos e articulações, além de levar à formação de autoanticorpos que agem contra as estruturas do próprio organismo.

O acúmulo de colágeno causa espessamento da pele e pequenas úlceras nos dedos. Em órgãos como pulmões, coração, rins e sistema digestivo, essa condição pode provocar sintomas que incluem falta de ar, insuficiência renal, arritmias, dores articulares e dificuldades na deglutição.

As mulheres são quatro vezes mais afetadas do que os homens pela doença, que costuma surgir por volta dos 40 anos. Apesar não existir cura, os tratamentos para a esclerodermia podem aliviar os sintomas e evitar sua progressão, o que garante maior qualidade de vida ao paciente.

Conheça mais sobre os tratamentos para a esclerodermia neste artigo.

Como é feito o diagnóstico da esclerodermia?

Como as causas da esclerose sistêmica não são bem definidas pela Medicina e os sintomas são comuns a outras doenças do tecido conjuntivo, o diagnóstico deve ser feito preferencialmente por um reumatologista. O médico faz uma investigação sobre o histórico do paciente, os sintomas apresentados, avaliação clínica e exames laboratoriais para estabelecer um diagnóstico diferencial.

O exame físico pode detectar alguns sintomas típicos da esclerodermia, como alterações na pele e dificuldades de articulação. Além disso, são realizados exames de sangue para verificar se existem autoanticorpos no organismo, como os anticorpos antinucleares (ANA ou FAN), os anticorpos anticentrômero (ACA) e os anticorpos anti-Scl-70. Os resultados positivos para esses agentes podem indicar que o paciente esteja com esclerodermia ou outra doença autoimune.

O diagnóstico pode ser confirmado com exames de imagem, tais como radiografias e tomografias computadorizadas, para avaliar as estruturas dos órgãos internos que podem ser acometidos pela doença.

Existe tratamento para a esclerodermia?

Como dito mais acima, esse tipo de doença autoimune não tem cura, por isso o objetivo do tratamento para a esclerodermia é retardar a progressão da doença e amenizar os sintomas do paciente.

Desse modo, o tratamento para a esclerodermia é individualizado, pois as abordagens terapêuticas variam de acordo com os sintomas apresentados pelo paciente e podem incluir os seguintes medicamentos:

  • Vasodilatadores que melhoram a microcirculação para tratar o fenômeno de Raynaud, um dos principais sintomas da esclerodermia;
  • Inibidores de bomba de prótons para aliviar os sintomas gástricos;
  • Corticoides para tratar a dor e rigidez articular;
  • Imunossupressores que amenizam as ações do sistema imunológico;
  • Anti-hipertensivos para o tratamento da hipertensão arterial.

Como é conviver com a esclerodermia?

Com um acompanhamento médico especializado para orientar da melhor forma o tratamento para a esclerodermia, é possível ter um bom prognóstico da doença, apresentando boa qualidade de vida. Dessa forma, o paciente pode seguir algumas recomendações que ajudam a aliviar os sintomas e melhoram sua qualidade de vida, tais como:

  • Praticar exercícios para melhorar a circulação e amenizar a rigidez articular;
  • Evitar o tabagismo, pois a nicotina provoca a contração intensa dos vasos sanguíneos;
  • Adotar uma dieta saudável;
  • Manter-se aquecido e protegido das baixas temperaturas, além de evitar machucados nos dedos. É importante que não só as extremidades fiquem aquecidas como também o tronco, isso contribui muito na circulação dos dedos. Essa medida é importante para tratar o fenômeno de Raynaud, condição que provoca alteração na coloração dos dedos e até ulcerações quando a pessoa se expõe ao frio.

Qual profissional procurar neste caso?

O tratamento para a esclerodermia, assim como o diagnóstico diferencial dessa condição, é realizado pelo reumatologista, médico especializado em doenças autoimunes. O acompanhamento deste profissional é fundamental para estabelecer um tratamento individualizado que priorize a qualidade de vida e o bem-estar do paciente portador da esclerodermia.

Para saber mais sobre os tratamentos para a esclerodermia, agende já a sua consulta com o Dr. Marcelo Pavan.

Fontes:

Dr. Marcelo Pavan

Sociedade Brasileira de Reumatologia

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