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Fibromialgia

5 min. de leitura

Conheça tudo sobre essa doença, que causa dores no corpo

A fibromialgia é uma doença crônica caracterizada por dor musculoesquelética generalizada que pode vir acompanhada de fadiga, sono, problemas de memória, entre outros sintomas.

Acredita-se que a fibromialgia amplifica as sensações dolorosas, afetando a maneira como o cérebro e a medula espinhal processam sinais dolorosos e não dolorosos.

Qualquer pessoa pode desenvolver fibromialgia, mas a doença é mais comum em mulheres do que em homens, afetando principalmente pessoas entre 25 e 55 anos. Apesar disso, a fibromialgia pode surgir em qualquer idade, incluindo crianças e idosos.

Continue a leitura para saber mais sobre essa condição.

O que é fibromialgia?

A fibromialgia é uma doença crônica que causa dor e sensibilidade em todo o corpo.

Principais sintomas da fibromialgia

Os sintomas da fibromialgia diferem de pessoa para pessoa, mas o mais comum deles é a dor generalizada. A dor pode começar em uma parte do corpo, como pescoço ou ombros, mas pode afetar qualquer região. Ela costuma variar de leve a intensa, com “surtos” e tempos de melhora, e pode ser sentida como uma dor, uma sensação de queimação ou uma dor aguda e lancinante.

Além disso, podem surgir:

  • Fadiga severa;
  • Alterações no sono;
  • Rigidez muscular e articular, principalmente ao acordar;
  • Pontos doloridos em certas partes dos músculos;
  • Problemas de memória;
  • Dificuldades de concentração;
  • Depressão ou ansiedade;
  • Formigamento, dormência, sensação de queimação nas mãos e nos pés;
  • Aumento da sensibilidade à dor;
  • Síndrome das pernas inquietas;
  • Períodos menstruais dolorosos;
  • Enxaquecas ou dores de cabeça tensionais;
  • Problemas digestivos, como constipação, diarreia ou azia;
  • Problemas urinários, devido à bexiga irritável ou hiperativa;
  • Dor pélvica.

O que causa a fibromialgia?

A causa exata da fibromialgia ainda é desconhecida, mas acredita-se que a doença esteja relacionada a níveis anormais de certas substâncias químicas presentes no cérebro e a mudanças na maneira como o sistema nervoso central (cérebro, medula espinhal e nervos) processa mensagens de dor transportadas pelo corpo.

Outra hipótese aponta que algumas pessoas podem ser mais propensas a desenvolver fibromialgia por causa de genes herdados de seus pais.

Em muitos casos, a condição parece ser desencadeada por gatilhos físicos ou emocionais, como uma lesão, uma infecção, um trauma emocional ou estresse.

Além disso, existem alguns fatores de risco para a fibromialgia. São eles:

  • Ser do sexo feminino: a fibromialgia é diagnosticada com mais frequência em mulheres do que em homens.
  • Histórico familiar da doença: quem tem pais ou irmãos com fibromialgia tem mais probabilidade de desenvolver a doença.
  • Outros distúrbios: pessoas com osteoartrite, artrite reumatoide ou lúpus são mais propensas a desenvolver fibromialgia.

Como é feito o diagnóstico?

Não existe um teste específico que possa confirmar o diagnóstico de fibromialgia. O diagnóstico é baseado nos sintomas e em um exame físico, no qual o médico avalia se há sinais visíveis de outras condições – por exemplo, articulações inchadas podem sugerir artrite em vez de fibromialgia.

O médico também pode solicitar alguns exames para descartar outras condições, como exames de urina e sangue, e exames de imagem, como raios-X, ultrassom e ressonância magnética.

Tratamentos para fibromialgia

O tratamento para fibromialgia depende dos sintomas apresentados, da idade e das condições de saúde do paciente, assim como da gravidade da doença.

Casos leves podem melhorar com a redução do estresse ou mudanças no estilo de vida. Casos mais graves podem precisar ser tratados com uma abordagem multiprofissional, que inclui reumatologista, fisioterapeuta, educador físico, entre outros que forem importantes para o controle da fibromialgia.

De maneira geral, o tratamento pode incluir:

  • Medicamentos anti-inflamatórios para aliviar a dor;
  • Medicamentos antidepressivos, que podem ser prescritos para ajudar a aliviar a dor da fibromialgia e a melhorar a qualidade do sono e a saúde emocional;
  • Exercícios de baixo impacto e fisioterapia para alongar os músculos e melhorar a aptidão cardiovascular;
  • Métodos de relaxamento, como ioga ou meditação, ou terapia cognitivo-comportamental;
  • Aplicação de gelo ou calor nas regiões doloridas;
  • Tratamentos alternativos, como acupuntura, quiropraxia ou massagem terapêutica, podem ajudar a reduzir a dor e a melhorar a qualidade de vida.

Como lidar com a doença no dia a dia?

Ter um estilo de vida saudável pode ajudar a reduzir a dor, melhorar o sono e aliviar a fadiga. A prática de atividades físicas é recomendada, mas sem exageros. Caminhar, nadar, fazer ioga e alongamento costumam trazer bons resultados para quem convive com a fibromialgia.

Para aliviar o estresse que a doença pode causar, práticas de respiração profunda, meditação e atenção plena podem ajudar.

Perguntas frequentes

Existem muitas dúvidas em relação à fibromialgia. Abaixo, vamos esclarecer algumas delas.

Fibromialgia tem cura?

Não há cura conhecida para a fibromialgia, mas os sintomas podem ser controlados quando o paciente realiza o tratamento, conforme orientação médica, e faz o acompanhamento exigido para a condição.

A doença pode piorar com o tempo?

A fibromialgia é uma doença crônica e progressiva, que tem quadros de melhora e piora dos sintomas. Mas isso não significa que ela tende a piorar com o tempo. O que ocorre é uma variação na intensidade dos sintomas diante de quadros de estresse, atividades físicas intensas ou condições climáticas.

Quem tem fibromialgia tem direito à aposentadoria?

Se a fibromialgia incapacitar a pessoa permanentemente para o trabalho, ela pode se aposentar por invalidez.

Quais profissionais devo procurar para tratar a fibromialgia?

Por ser uma doença que impacta diversos aspectos da vida do paciente, o ideal é que o tratamento e o acompanhamento da fibromialgia sejam feitos, em especial, por um reumatologista, mas é recomendado que outros profissionais atuem junto ao paciente, como um educador físico, um fisioterapeuta, um terapeuta ocupacional e um psicólogo.

Fontes

Colégio Americano de Reumatologia;

Ministério da Saúde;

Sociedade Brasileira de Reumatologia.

Saiba mais sobre fibromialgia em nosso canal no Youtube

 

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