Conheça mais sobre essa doença associada ao enfraquecimento da estrutura da massa óssea.
A osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição da massa óssea, tornando os ossos mais frágeis e aumentando significativamente o risco de fraturas. Normalmente associada ao envelhecimento, a patologia ocorre em razão da perda progressiva da capacidade do organismo de manter o cálcio no tecido ósseo, por alterações no metabolismo.
A osteoporose não manifesta sintomas, o que faz com que seu diagnóstico geralmente aconteça depois que o paciente sofre alguma fratura. A doença, além do envelhecimento, pode ser intensificada por maus hábitos — como sedentarismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, uso de alguns medicamentos sem supervisão médica, falta de exercícios físicos e uma alimentação desregrada
Embora a patologia não tenha cura, seu tratamento pode atenuar a evolução e prevenir complicações, melhorando a qualidade de vida do paciente e diminuindo o risco de fraturas e do surgimento de doenças associadas. Conheça mais sobre a osteoporose a seguir.
Sintomas da osteoporose
Conforme já mencionado, a osteoporose é assintomática e só é diagnosticada depois que algum osso sofre uma fratura, ou então, preferencialmente, através dos resultados da densitometria óssea. Também pode ser um indicador da doença a diminuição da estatura em 2 ou 3 cm, além da presença de ombros caídos ou da corcunda.
Conforme dados clínicos como o histórico familiar, a idade, resultados de exames de sangue ou doenças que a pessoa tenha, o médico pode orientar a realização de um exame de imagem que indique perda de massa óssea, conhecida como densitometria óssea. Essa avaliação pode ser feita anualmente, ou a cada dois anos, a depender dos fatores de risco e do estágio da osteoporose.
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Principais causas da osteoporose
Em síntese, a osteoporose é um problema que está associado ao envelhecimento, e é mais comumente registrado em mulheres com mais de 50 anos, em razão da menopausa. Outros fatores que podem desencadear a patologia são:
- Algumas doenças autoimunes e endocrinológicas, principalmente;
- Sedentarismo;
- Disfunção na tireoide;
- Falta de cálcio no organismo;
- Alcoolismo e tabagismo;
- Deficiência de vitamina D;
- Uso de alguns remédios, principalmente, cortisona;
- Antecedente familiar de osteoporose, principalmente se com fratura.
São essas as principais situações que fazem com que o organismo não opere como deveria, trazendo um desequilíbrio entre formação e reabsorção óssea. Como consequência, os ossos ficam mais fragilizados, estando mais sujeitos a fraturas. Pacientes que apresentem esses fatores desencadeantes precisam buscar orientação médica o mais breve possível para prevenir o surgimento da osteoporose.
Prevenção da osteoporose
Além da realização dos exames preventivos a partir dos 50 anos, é possível também prevenir a osteoporose a partir da adoção de bons hábitos alimentares e de vida. A alimentação nutricionalmente rica é uma das maiores aliadas daqueles que buscam evitar o surgimento da doença. Alimentos ricos em cálcio e vitamina D precisam ser incorporados à rotina, tais como:
- Peixes gordurosos;
- Ovos;
- Leite e derivados, como queijos e iogurtes;
- Brócolis;
- Couve;
- Frutas, como morango, laranja, abacaxi, tangerina, manga e mamão;
- Tofu;
- Nozes;
- Amendoim.
O cálcio é um mineral essencial para o processo de formação do esqueleto, além de garantir resistência óssea. Esta substância também participa dos processos de contração muscular, da liberação de hormônios e da coagulação sanguínea.
Esses cuidados ajudam a manter os ossos sempre fortalecidos, retardando a perda de massa óssea, combatendo o surgimento de osteoporose, mais frequente em pacientes com idade superior a 50 anos. A prevenção deve ser feita ao longo de toda a vida, mantendo sempre uma boa alimentação, além de adotar outros hábitos saudáveis, como evitar o tabagismo e o consumo desregrado de bebidas alcoólicas.
O sedentarismo também pode ser um vilão para o surgimento da osteoporose, sendo indicada a prática regular de atividade física, como a caminhada ou a corrida e, especialmente, exercícios resistidos, como musculação, supervisionada por profissional habilitado nesse perfil de pacientes. Pacientes sedentários são mais favoráveis à perda de massa óssea.
Já exercícios físicos de impacto — tais como dança, corrida, pular corda ou subida e descida de escadas — fortalecem os músculos, os ligamentos e as articulações, o que ajuda na melhora da densidade óssea.
Com relação a pacientes mais velhos, é muito importante que manter hábitos que protejam o indivíduo de eventuais quedas, diminuindo o risco de fraturas, já que o envelhecimento promove a diminuição da massa óssea. Em residências de idosos, geralmente é indicada a colocação de piso antiderrapante e barras de proteção nos banheiros, além da remoção de tapetes nos demais ambientes do imóvel.
Tratamento da osteoporose: como é feito?
O tratamento para combater a osteoporose, que é uma doença incurável, pode ser feito de acordo com a orientação do médico. Normalmente, o profissional receita alguns medicamentos que estimulam a produção de massa óssea, inibem a reabsorção de cálcio dos ossos, o que ajuda na prevenção de fraturas.
Ele também pode indicar o consumo da quantidade adequada de cálcio e vitamina D, seja a partir de adaptações na alimentação ou de suplementação vitamínica. O médico também pode indicar que o paciente busque a realização de atividades físicas, como a caminhada, a dança ou musculação, que podem ajudar a atenuar os sintomas prevenir as consequências da osteoporose.
Pode ser necessário também que o tratamento seja feito de maneira multidisciplinar, levando o paciente a readequar suas refeições com o auxílio de um nutricionista, ou realize exercícios físicos sob supervisão de um profissional habilitado, como um educador físico ou um fisioterapeuta.
Agende uma consulta com o Dr. Marcelo Pavan e tire suas dúvidas sobre a osteoporose.
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Fontes: